terça-feira, 13 de junho de 2023

ECOS LITERÁRIOS

 

À Roda do Livro – o projeto «Ecos Literários»



Cuidar da nossa casa, que mal faria?
Se o ambiente é importante, porque o desprezas?
Nós somos responsáveis por aqueles que cativamos
devemos proteger o ambiente
como protegemos os nossos amigos
para que o vento sopre e nos levante os cabelos
para que a brisa passe no campo acordando o cheiro das flores
para que os mares venham para o bem
cheios de peixe e com sabor a maresia
para que no céu haja aves que esvoacem
- Olha estas belas árvores!
Mais belas do que as árvores novas,
mais amigas,
tanto mais belas quanto mais antigas
Sente…
            O meio ambiente pede socorro
                                           cuida da natureza e investe no futuro
                                recorda que a proteção ambiental com consciência
                                              é uma questão de sobrevivência!

                                                                                                                    Poema coletivo 7.º E, 2022-2023


Em estreita colaboração BECRE, Projeto Eco-escolas, grupos disciplinares e clubes, ao longo do ano foi-se construindo o livro pop up a que demos o título «Ecos Literários».  Este projeto,  que nasceu da ideia de comemorar efemérides na área do ambiente e da cidadania, rapidamente proporcionou a criação de ambientes de aprendizagem estimulantes e agregadores de diversas áreas do saber, ao mesmo tempo que promovia hábitos de leitura. A reutilização de materiais foi a tónica dominante para a sua consecução. Em cada página construída vemos trabalhos dos alunos e (re)lemos  pequenos excertos de obras que guardamos nos recantos da nossa biblioteca e que nos transportam numa viagem pelo ambiente, pela sustentabilidade e pela cidadania ativa.

Sendo o mês de junho o mês em que se celebra o ambiente, foi este o mês escolhido para a apresentação ao público escolar. A turma do 7.º E foi convidada para a apresentação. E foi então que pusemos os alunos a ler e a falar … e, como diz o provérbio português, as conversas são como as cerejas surgem como que do nada, umas a seguir às outras e quando nos apercebemos estamos todos a partilhar memórias, saberes, ideias  - à roda de um livro, que ajudaram a construir terminando-o com um poema coletivo.